sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Visita à Associação de Pais e Amigos de Crianças Deficientes dos Açores



Berta Cabral apoia a criação de residência acompanhada para deficientes adultos e seus familiares

A nova necessidade foi manifestada à candidata do PSD à câmara municipal de Ponta Delgada pela Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes dos Açores.

Berta Cabral visitou esta quinta-feira aquela instituição numa ronda de contactos da sua campanha em que privilegia as instituições representativas das diferentes valências sociais, “uma área que está na linha da frente desde o primeiro mandato” da candidata à câmara municipal de Ponta Delgada.

A candidata do PSD manifestou o seu apoio à criação de mais uma valência para a instituição, com residências acompanhadas para deficientes adultos e seus familiares já idosos. A associação considera que esta será uma solução digna para os deficientes adultos, que precisem manterem-se internados na instituição, mas, que têm necessidade continuarem acompanhados dos seus familiares.

Berta Cabral manifestou o seu acordo e defendeu que é preciso que as respostas evoluam no sentido de ir ao encontro destas novas necessidades. “Criar residências – e de preferência residências que até possam acolher os pais dalguns destes adultos idosos com deficiência – é uma forma de corresponder, porque não se deve separar os pais dos filhos, quando os filhos já têm 60 anos e os pais têm 80”, defendeu.
Neste aspecto, manifestou que há que ter em conta que se tratam de famílias que se mantiveram unidas, que os pais trataram das suas crianças enquanto puderam, que estas se tornaram adultas quando os pais são idosos e que há que dar uma resposta conjunta aos deficientes e aos idosos que deles tratam. Berta Cabral disse mesmo que este tipo de solução “é essencial e é uma forma moderna e contemporânea de encarar esta nova realidade”.

No encontro com a direcção da associação foi abordada a questão das barreiras arquitectónicas e das necessidades de se equiparem os edifícios públicos e privados com acessos facilitados às pessoas com deficiência. Berta Cabral disse que, embora sendo um edifício antigo, a câmara municipal de Ponta Delgada adquiriu, logo no primeiro mandato, uma cadeira móvel para que as pessoas com deficiência pudessem aceder à instituição e aos seus vários serviços, obedecendo, por isso, à legislação.

A candidata a um novo mandato fez, por isso, um apelo a outras instituições públicas para que façam o mesmo, fazendo eco das dificuldades da associação que, tendo que deslocar os seus doentes à unidade de saúde de São Sebastião, quando este não possui condições para a sua mobilidade, para que se encontrem respostas de deslocalizar estes utentes, pelo menos para a unidade de São José.

Berta Cabral garantiu que, de acordo com a legislação, a todos os projectos de edifícios que chegam à câmara municipal, é exigida a contemplação de estruturas para deficientes. E, ao nível dos espaços públicos modernos todas estas questões são contempladas nas obras municipais.
A candidata admitiu, por outro lado, que num centro histórico com 500 anos é difícil derrubar barreiras, mas, que todas as intervenções de requalificação têm tido em conta este aspecto, desde o rebatimento de passeios, ao levantamento das passadeiras ao nível dos mesmos.

Berta Cabral defendeu que, tal como todas as instituições que se encarregam as pessoas, a Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes dos Açores está a desenvolver um trabalho notável.

Por isso, defendeu que, mesmo não sendo uma competência municipal, que é de toda a justiça a equiparação dos trabalhadores das IPSS aos funcionários públicos, porque “as IPSS encaram um trabalho físico e psicológico de muito mérito e estão a substituir o Estado, na missão que desempenham”.

Por seu lado, Berta Cabral reiterou a vontade de continuar a ajudar e a apoiar as instituições sociais para que Ponta Delgada continue a ser um concelho solidário e feliz. Até porque, “as pessoas são inteiramente felizes quando têm os apoios necessários para resolverem os seus problemas mais directos do seu quotidiano”.

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