Visita ao Núcleo da Quercus de São Miguel

Berta Cabral prossegue com estratégia ambientalmente sustentável para Ponta Delgada

A candidata do PSD à Câmara Municipal de Ponta Delgada visitou esta quarta-feira o Núcleo da Quercus de São Miguel para reafirmar a cooperação com a direcção da associação de defesa ambiental, para levar por frente as estratégias que o Município está a por em prática com vista ao desenvolvimento sustentável.

Em declarações à comunicação social, no final do encontro, Berta Cabral, como recandidata à Câmara Municipal de Ponta Delgada, afirmou que veio deixar o compromisso com a Quercus de pretender que esta associação “esteja ao lado da autarquia para podermos, permanentemente, responder e ir ao encontro daquelas que são as preocupações ambientais, transversais a toda a sociedade”.

Berta Cabral deu como exemplo desta transversalidade a Agenda 21 Local de Ponta Delgada, a primeira a ser implementada nos Açores, cujo conjunto de acções e objectivos, não são apenas postos em prática por uma Câmara Municipal, mas, sim “por todos os cidadãos e por todas as organizações que directa ou indirectamente actuam no meio ambiente”, acrescentando que nesta área a Quercus “é um agente importantíssimo de apoio no desenvolvimento de políticas locais transversais a toda a sociedade”.

Berta Cabral foi dar conta do trabalho feito pela sua gestão autárquica na área do ambiente e aproveitou para anunciar que está já previsto um protocolo a assinar com a Universidade dos Açores para monitorização da emissão de CO2 para a atmosfera, na sequência da adesão de Ponta Delgada ao Pacto dos Autarcas Europeus para a Redução de 20% das Emissões de CO2 até 2020.

A candidata lembra que este é mais um passo com vista a “desenvolver hoje, assegurando tudo o que não comprometa o desenvolvimento futuro e das novas gerações” e sublinha, ainda, que as questões ambientais têm estado sempre no centro das preocupações, desde o início do nosso primeiro mandato.

Fazer o crescimento sustentável da cidade e do concelho é um lema que Berta Cabral assegurou que o Município tem vindo a por em prática desde o primeiro mandato, consubstanciado num conjunto de documentos estratégicos em que Ponta Delgada tem vindo a ser pioneira nos Açores. Entre vários a candidata destacou a elaboração do Plano Estratégico para a Revisão do Plano Director Municipal, iniciado em 2004, que permitiu toda uma estratégia de desenvolvimento sustentado do concelho; também, a elaboração de um Plano de Mobilidade Sustentável para a cidade em colaboração com a Universidade dos Açores, bem como com vários especialistas na temática. Berta Cabral lembrou ainda que Ponta Delgada é, o único concelho dos Açores que tem o seu próprio Sistema de Gestão Ambiental dentro do Município certificado pela ISO 14001 e o único do país a ter uma certificação europeia EMAS, de monitorização, de eco-gestão e de auditoria.

Berta Cabral reconhece que as acções desencadeadas com vista ao desenvolvimento sustentado nem sempre têm a visibilidade das obras físicas, “o que não significa que estas medidas não constituam uma enorme importância da gestão social democrata em Ponta Delgada”, sustentou a candidata laranja.

Berta Cabral não deixou, contudo, de enumerar acções específicas da sua estratégia ambiental, como é o caso do Parque Urbano, que é uma obra de geração, ou do prolongamento da avenida para São Roque, designada como Avenida do Mar, lembrando que esta obra, que teve entre os seus principais objectivos a valorização ambiental, é hoje uma autêntica eco-via, com espaço e ciclovias que têm vindo a estimular cada vez mais os cidadãos para a prática desportiva ao ar livre.

Tudo isto consubstanciado com o saneamento básico que já cobre 90% da cidade, num investimento de 18 milhões de euros, na construção da ETAR com tratamento primário, secundário e emissário submarino, na construção de novas redes de abastecimento de água, de novos reservatórios e de novas captações.

Com uma intervenção ambiental permanente, a candidata deixou três desejos para um melhor ambiente no próximo mandato: Que os cidadãos já com rede de saneamento disponível façam o esforço de se ligarem à rede, para que acabem as fossas sépticas e semidouros; que os cidadãos façam uma utilização racional da água, com impacto nas alterações climatéricas; e por fim, trabalhar no sentido de que cada um faça a recolha selectiva dentro de suas casas, porque tudo aquilo que é reciclável e reutilizável significa menos aterro, menos impacto ambiental negativo.